quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Crepúsculo


Isabella Swan, de 17 anos, nunca havia vivido grandes emoções na sua vida. Sendo uma jovem extremamente responsável, tímida e introspectiva, decide mudar-se da calorosa cidade de Phoenix, no Arizona, para a chuvosa , uma cidadezinha no interior de Washington, tão pequena que quase todos os habitantes se conhecem. É ali que Bella irá morar com o seu pai, Charlie, e é em sua nova escola que ela conhece os Cullen, cinco intrigantes jovens de uma beleza inumana. É neste mistério que caracteriza a família, que Bella se vê atraída pelo misterioso Edward Cullen, jovem pálido e de cabelos cor de bronze que mostrará um novo universo a Bella, transformando completamente o rumo da sua vida. Edward trata-se de um vampiro, que acaba por se apaixonar por Bella, enquanto controla e resiste a um dos seus maiores desejos - provar o sangue de Bella, que segundo ele, exala o odor mais atractivo que já sentiu; No entanto, ao contrário dos outros vampiros, os Cullen optaram por só se alimentar de sangue animal. É então que James, um vampiro obcecado em caçadas, que juntamente com o seu grupo composto por ele Victoria e Laurent foi o culpado de inexplicáveis homicídios, se determina a matá-la, uma vez que não resiste ao cheiro do seu sangue. Ela despede-se de Charlie e vai para Phoenix - tudo muito cuidadosamente para não serem percepcionados por James. Bella vai com Alice e Jasper Hale"  para Phoenix, enquanto  Rosalie Hale" ficam para despistar Victoria (a vampira que acompanhava James) e Carlisle,  e Edward vão atrás deste, para tentar matá-lo. Enquanto Bella está em Phoenix, Alice tem uma visão com a casa da mãe de Bella e o estúdio de  Balé" onde Bella tinha aulas com 7 ou 8 anos. Bella, sem que eles percebam, recebe um telefonema que a faz pensar que o inimigo capturou a sua mãe, e isso faz com que ela fuja para ir ao encontro de James. A fuga acontece no aeroporto, enquanto Bella, Alice e Jasper esperam por Edward e Carlisle. Ela vai ao encontro de James. James, que por sua vez não havia capturado a mãe de Bella, a tortura e por pouco não a mata. James a morde, mas Edward aparece para salvar Bella. Enquanto Edward trava uma luta mortal com James, Bella fica inconsciente e começa a se transformar em vampira. Quando ela acorda, está no hospital e Edward conta que teve que sugar o veneno de seu sangue, e que se fosse um pouco mais tarde agora ela seria um deles. Porém, Bella deseja tornar-se uma vampira para viver a eternidade com Edward, mas ele se recusa a transformá-la.

Lua Nova

É 13 de Setembro, um dos dias mais temidos por Bella, por ser seu aniversário, ela odeia este dia porque ela com 18 anos será sempre mais velha que Edward. Contra a sua vontade, Alice Cullen prepara uma festa surpresa, presentes incluidos. Ao abrir um deles, Bella corta-se acidentalmente com o papel e Jasper, o vampiro com mais dificuldade em se conter ao cheiro de sangue, não consegue evitar e tenta atacá-la. É por esse motivo que Edward e sua família vão embora de Forks; ele teme que esteja colocando a vida dela em perigo. Bella entra em uma depressão profunda por vários meses depois que ele parte, até que ela desenvolve uma forte amizade com Jacob Blackque mais tarde se revela ser um Lobisomem". Jacob e os outros lobisomens de sua vila devem protegê-la de Victoria, uma vampira má que pretende se vingar de Edward por ele ter matado James, matando Bella. Com os acontecimentos, descobre que quando está em perigo, ou quando sente adrenalina, escuta a voz de Edward, que ela julga ser uma alucinação, falando dentro de sua cabeça. Para nunca esquecer a voz dele, envolve-se em perigosas atividades, como guiar motos e fazer queda livre. Numa destas atividades, Bella quase se afoga no mar, mas é salva por Jacob. Alice vê Bella atirar-se do penhasco e Edward pensa que Bella está realmente morta. Desesperado, ele decide então acabar com sua existência, apelando para os Volturi, um grupo que representa espécie de 'realeza' entre os vampiros e aplica 'leis' para manter sua espécie em segredo. Ele vai a Volterra Itália" procurando pelos Volturi, mas Bella o detém. Eles se encontram com os Volturi" antes de retornarem para Forks e Aro, seu lider, demonstra um interesse especial em Bella, considerando que seu conhecimento sobre os vampiros pode colocar sua espécie em perigo e exigindo que ela seja morta ou transformada em vampira também.

Eclipse


Estranhas mortes acontecem em  uma cidade perto de Forks, e os Cullen acreditam ser causadas por um exército de vampiros "recém-nascidos". Edward está mais alerta que nunca com relação à segurança de Bella. Enquanto os Cullen veem este problema como uma desculpa para receberem uma visita dos Volturi, Bella preocupa-se mais em escolher entre a sua amizade com Jacob (permanecendo humana, mas entregue ao castigo dos Volturi por ser a única humana a saber sobre a existência de vampiros) e o amor que sente por Edward (sendo transformada num vampiro). Sabendo que se fosse transformada iria originar uma batalha entre lobisomens e vampiros, já que os Cullen haviam se comprometido com eles a não morder nenhum ser humano, pondo a sua nova familia e os seus antigos amigos em risco. Bella descobre que Victoria é a criadora dos novos-vampiros e uma batalha para proteger a adolescente começa. Os lobisomens aliam-se aos Cullen e Victoria é morta. Os Volturi aparecem e Carlisle garante para eles que a transformação de Bella em uma vampira aconteceria em breve.

Amanhecer

 Bella e Edward se casam e passam a Lua-de-Mel em uma ilha do Atlântico, próxima ao Rio de Janeiro, mas eles voltam repentinamente pois Bella descobre que está grávida. Edward quer que Bella faça um aborto pois tem medo de que a criatura a mate. Bella, que não é a favor do aborto, pede ajuda a Rosalie e ela cuida para que ninguém se aproxime de Bella durante a gravidez. O bebê representa uma "maldição" para os Lobisomens, pois não sabem que criatura irá nascer e que tipo de perigo representa. O bando planeja destrui-la antes que ela nasça, e consequentemente Bella também. Jacob não aceita isso e se rebela contra o bando. Bella definha a medida que a gestação avança e logo os Cullen descobrem que devem alimentar Bella com sangue para que a criança não a mate, e ela segue a instrução. A gestação dura pouquíssimo tempo, a criança nasce e Edward transforma Bella em uma vampira antes que ela morra depois do parto. Ela descobre que pode controlar seus desejos por sangue melhor do que se esperava de um recém-nascido. A criança é uma menina, diferente do que Bella pensava, e recebe o nome de Renesmee (Junção dos nomes Renée e Esme). Bella conta a seu pai sobre sua vida, mas não revela diretamente que é uma vampira. Jacob sofre imprinting com Renesmee. Alice vê que os Volturi estão vindo para matar Renesmee, acreditando que ela era uma criança que havia sido transformada em vampiro, por causa do depoimento de Irina Denali, e isso era proibido. Alice vai embora com Jasper logo depois. Carlisle, Esme, Rosalie e Emmett chamam todos os vampiros que eles conhecem, com a intenção de fazer os Volturi pararem para ouvir a real explicação da origem de Reneesme. Todos esperam na mansão Cullen até que os Volturi chegam. Bella descobre que tem o poder de criar um escudo envolta de si, e pára a luta. Irina é morta por Caius, que não aceitava que não houvesse batalha. Quando os Cullen, seus amigos, os Lobisomens e os Volturi estão frente a frente e a batalha parece iminente, Alice aparece, trazendo outro meio-vampiro, meio-humano para provar que não há problema em deixar Renesmee viver. Os Volturi, com um pouco de relutância, vão embora
   




Adeus às armas     

                                                                                                         de Ernest Hemingway
Quando se fala em Ernest Hemingway, o primeiro livro que nos vem a cabeça é "O Velho e o Mar". Também não é pra menos, esta obra até hoje é tida como uma das maiores obras-primas da Literatura Mundial. No entanto, Hemingway, está longe de ser "um autor de um livro só", ele escreveu outros grandes livros que marcaram o período em que foram lançados e, mesmo após vários anos, continuam suscitando o interesse do público leitor. E um desses outros grandes livros, é: "Adeus às Armas", que você confere a resenha agora.
A história de Adeus às Armas transcorre na Itália e na Suíça durante a Primeira Guerra Mundial. A concisão do narrador Frederic Henry não só confere um tom sóbrio e realista ao relato que ele faz da guerra no front italiano, como também prenuncia o estilo marcante que iríamos ver em obras posteriores de Hemingway, como por exemplo "Por quem os Sinos Dobram". A linguagem econômica das descrições da guerra, no entanto, propicia um forte contraste com o sentimentalismo com que é narrado o affair de Henry com a enfermeira Catherine, que ele conhece ao se tratar de um ferimento em Turim.
Adeus às Armas é aclamado especialmente pelo realismo com que descreve a guerra, aspecto muitas vezes atribuído a experiência pessoal do autor. Todavia, apesar da presença de elementos claramente autobiográficos no romance, a participação de Hemingway na guerra foi muito mais limitada que a de seu protagonista. O autor não trabalhou como motorista de ambulância no front italiano, mas para a Cruz Vermelha, e apenas por algumas semanas em 1918. Também se apaixonou por uma enfermeira, Agnes von Kurowski, mas não foi tão bem sucedido como Henry em seus avanços.
Essa obra estabeleceu de vez Hemingway como um escritor de sucesso, tornando-o conhecido no mundo todo.
O epílogo de "Adeus às Armas" é uma lição de amor, heroísmo e desprendimento, pois deixa a pergunta no ar: "Será que vale tudo para viver um grande amor?."
Se você já leu este ou qualquer outro livro de Ernest Hemingway, deixe seu comentário e compartilhe suas impressões conosco.


A PAIXÃO SEGUNDO G. H
                                                                                                        DE CLARICE LISPECTOR 

Há muito tempo eu estava querendo, e vinha sendo cobrado pelos leitores, publicar uma resenha de um livro da genial escritora Clarice Lispector. Tive meus primeiros contatos com a sua obra em 2004, na época eu iniciava minha carreira de livreiro e trabalhava na extinta Livraria Siciliano. O primeiro livro que li foi "Laços de Família". Confesso que não consegui captar e entender bem o que Clarice pretendia com aqueles contos. O tempo passou, eu me aperfeiçoei e cresci profissionalmente, além de ter também amadurecido muito como leitor. Este amadurecimento me proporcionou aventurar-me a ler uma de suas obras mais brilhantes,  discutidas e misteriosas: "A Paixão Segundo G.H."

Paixão Segundo G.H. não é uma obra convencional, portanto, pouco sentido faria descrevê-la em termos de enredo e caracterização de personagens, até por que eles quase não existem. Ela foge de tudo aquilo que você já leu, pode acreditar. Mais que uma história, temos uma profunda investigação existencial que requer leitura atenta e vagarosa, pelo menos o bastante para que possamos refletir sobre as tantas perguntas levantadas pela autora, encontradas sobretudo na prosa árida dos filósofos.
Apresentada apenas como G.H., iniciais de sua bagagem, a protagonista é tomada por um torvelinho de pensamentos ao entrar no quarto de uma ex-empregada doméstica, que deixou na parede um curioso desenho. Além das emoções que isso provoca nela, há o encontro com uma barata agonizante, imagem simbólica em torno da qual circula a narrativa. Num engenhoso recurso de coesão, cada capítulo começa com a repetição da frase final do capítulo anterior. A prosa lembra um monólogo interior profundamente pessoal, levantando questões sobre o amor e a vida, ou sobre o papel do tempo, passado e futuro. Falando a um misterioso "você", Clarice Lispector estabelece com o leitor uma relação de grande intimidade.
Se eu pudesse resumir este livro em apenas uma frase, eu diria: "Um mergulho interior na busca de uma identidade numa história sem-fim." Acho que é mais ou menos isso...
E você amigo leitor, já leu esta obra ou qualquer outro livro da Clarice Lispector.
Deixe um comentário e compartilhe conosco às suas impressões.


A FELICIDADE É FÁCIL


Eu estaria errado se dissesse que a busca da felicidade é o maior objetivo da humanidade? Creio que não, né. Ser feliz é o sonho de 10 entre 10 pessoas no mundo, independente de raça, nacionalidade, cor da pele ou poder aquisitivo, faz parte da natureza dos homens buscar o seu bem-estar e de seus dependentes. 
Mas, o que é a felicidade? O que fazer para ser feliz? Será que ela realmente existe ou é fruto da imaginação dos sonhadores, filósofos e idealistas. No livro "A Felicidade é Fácil", Edney Silvestre nos mostra a realidade de várias pessoas que buscam ser (ou são) felizes, cada um a sua maneira, independente das restrições que a vida as impõe.


Edney Silvestre já é considerado pela crítica (e com razão) uma das maiores revelações da literatura nacional nos últimos tempos. Seu romance de estréia "Se Eu Fechar os Olhos Agora", ganhou todos os prêmios possíveis, com exceção do contestado Jabuti de melhor livro do ano. 
As vendas e premiações aumentaram a responsabilidade do autor para a elaboração de um segundo livro, pois sempre existe aquela cobrança e comparação com a obra que o consagrou. 
Edney tirou isso de letra, se em "Se Eu Fechar os Olhos Agora", o plano de fundo foi a época que antecedeu a ditadura militar, em "A Felicidade é Fácil", o cenário escolhido foi o período do governo Collor, quem viveu aquela fase, sabe que não foi fácil.
Apesar dos personagens e de suas histórias estarem indissociavelmente ligadas, toda trama praticamente gira em torno do publicitário Olavo, que junto com seu sócio Ernesto se envolvem em várias tramóias e fraudes com a alta cúpula do governo federal.
A narrativa começa com um sequestro, onde o filho dos caseiros é levado por engano, a intenção dos sequestradores era levar Olavinho, filho de Olavo. A partir daí você não consegue mais parar de ler, Edney com muita habilidade e inteligência construíu capítulos curtos e envolventes, fazendo com que o leitor caía na famosa armadilha do: "Só vou ler mais um capítulo", estilo os livros do Dan Brown, quando você se dá conta, já terminou a leitura. Isso aconteceu comigo, li em dois dias.
A descrição dos personagens também é muito bem feita, desde os caseiros, passando por Mara (mulher de Olavo e uma ex-garota de programa) até o poderoso Olavo, todos recebem o mesmo tratamento e têm suas vidas e personalidades escancaradas para que o leitor faça o seu próprio julgamento de quem está certo ou errado, de quem tem caráter ou não.
A trama se desenvolve num clima de suspense e tensão, e conforme os fatos vão acontecendo e alguns personagens vão revelando sua verdadeira face, sentimos também uma certa indignação por tanta imoralidade, desfaçatez e falta de moral de alguns deles. Esta sensação vai até o fim, e só na última frase, o alívio e alegria vem e a fé na bondade do ser humano se renova, pois a misericórdia pela vida de um inocente é manifestada de uma forma totalmente inesperada e de onde menos imaginamos.
Pra mim ficou muito claro por que a felicidade é fácil lendo este livro, Edney Silvestre nos mostra, com a vida e história dos seus personagens, que a felicidade é a valorização e reconhecimento daquilo que conquistamos dentro das nossas limitações sociais e financeiras, ou seja, basta olhar "praquilo" que temos, seja pouco ou muito, e sentir satisfação, dignidade e alegria em ter suado e trabalhado para termos o que temos e sermos quem somo
s.



Eu Quero Tudo! (Gossip Girl)




É Natal e Blair e Serena são amigas novamente e as suas festas traiçoeiras e que partem corações das pessoas estão de volta com força total, desde de Park Avenue até o Caribe. A mãe de Blair e Cyrus terão sua lua de mel em Salt Key. E quando a escola fechar para o feriado das festas, Blair, Serena, Aaron e outras companhias irão para lar para espairecer após o stress dos exames de meio de ano. Dentre Piña COladas e banhos de sol de topless, Blair e Serena planejam vingança contra Chuck Bass. Todo mundo volta para NYC para a festa de ano novo de Serena, enquanto Nate e Blair ficam no "lenga lenga" de fazer ou naõ fazer, e Serena será ou não descoberta de ser o novo affair de um vocalista gostoso de uma banda de Hollywood!?





Hamlet', de William Shakespeare



Hamlet uma obra de William Shakespeare de gênero dramático, marcada por tragédias. Inicialmente o trágico envenenamento do rei Hamlet motiva o retorno de seu filho o príncipe Hamlet a Dinamarca. Hamlet na tentativa de entender os acontecimentos ocorridos em sua ausência sente a necessidade de fingir-se de louco após a revelação de um espectro (figura de seu pai o rei Hamlet) sobre o que de fato acontecera. Hamlet contém vários personagens dentre os quais merecem destaque especial o próprio protagonista Hamlet, homem movido pelo ódio e pela vingança. Ódio por ter que conviver sem a presença do pai, agora exercida por seu tio Cláudio que tomara de conta do trono e se apossara de sua mãe a rainha Gertrudes. Vingança por saber que seu pai fora assassinado, vitima de conspiração. O rei, homem ambicioso capaz das piores atrocidades para atingir seus objetivos como destaca o fragmento da obra ?(...) se ele está agora de volta, desistindo da viagem, sem idéia de retomá-la, quero levá-lo a uma cidade fatal, que tenho meditado há algum tempo, da qual não se conseguirá livrar (...) página 93. Horácio, amigo íntimo de Hamlet a quem o príncipe conta todos os seus segredos e angústias. Personagem que desempenha um papel fundamental dentro da trama.Polônio, confidente do rei, personagem que poderá ser comparado a uma extensão da pessoa do rei, pois juntos conspiram contra Hamlet. Por exercer tão fortemente sua função de conselheiro perde a vida.Laertes, filho de polônio também é mais uma personagem que se destaca após a morte de seu pai. Mais uma personagem movida pela vingança. Laertes passa a odiar o protagonista após saber que ele assassinara seu pai e foi à causa da ruína de sua irmã Ofélia.Ofélia, jovem que adora ser galanteada, é cortejada por Hamlet, porém finge não entender os galanteios do príncipe e na obra participa de uma trama para desmascará-lo.Rosencrantz e guildenstern, antigos amigos de Hamlet, agora vivem em função das ordens do rei e são usados também pelo rei na tentativa de desmascarar o plano de Hamlet.A rainha Gertrudes, desempenha a figura de uma mulher recatada que se coloca a serviço do rei e do filho, porém movida pelas vontades do rei a quem deposita toda a sua confiança e participa de todos os seus planos, mesmo que inconsciente, ato que a conduz a ruína, ou seja, a morte envenenada pelo veneno por ele preparado.Os demais personagens envolvidos não serão destacados pelo pouco destaque desempenhado na obra em questão. Destaque merece a personagem Hamlet, que fora capaz de vencer todas as tramas do rei que tinham como intenção a sua destruição, Hamlet dentro da obra destaca-se como um sujeito inteligente e astuto, faz uso em alguns momentos de parábolas para expressar seus sentimentos. A figura do rei aqui será destacada para fazer uma correlação oportuna com nossa contemporaneidade. Quantas pessoas em nossa contemporaneidade não se assemelham a pessoa do rei e são capazes de cometer as maiores atrocidades e destruir vidas humanas na tentativa de alcançar seus objetivos, correlação esta que torna a obra de William Shakespeare atemporal, ou seja, não está distante se nossa contemporaneidade.Hamlet tem como cenário a corte dinamarquesa e como já mencionado o conflito que desencadeou todo o episódio fora a morte do rei Hamlet, morto por envenenamento. O momento de maior tensão dentro da obra está centrado na luta entre Hamlet e Laertes. Tendo como resultado a morte da rainha, de Laertes, do rei e do próprio Hamlet. O enredo da obra de William Shakespeare é psicológico, pois está centrado nas emoções do príncipe Hamlet. Ele não pensa em mais nada a não ser em vingança. Hamlet é movido durante toda a narrativa por seu desejo de sentir-se vingado, pelo desejo de destruir seu inimigo.




A Menina que Roubava Livros 
                                                                                de Markus Zusak

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros
Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve.
Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte.
O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena. 




Primo Basilio




Luísa e Jorge formam o típico casal da burguesia lisboeta. Jorge, funcionário público, viaja a trabalho para o interior de Portugal. A monotonia da vida de casada torna-se insuportável para Luísa, e ela se envolve com o primo Basílio, seu primeiro amor, recém chegado de Paris. Instaurado o triângulo amoroso, surge Juliana, a invejosa e vingativa criada, que, encontrando cartas de Luísa dirigidas à Basílio, passa a chantagear a patroa, ameaçando entregar as provas da traição a Jorge.
Com essa trama Eça de Queiroz (1845-1900) constrói uma das mais importantes obras da literatura portuguesa, cheia de humor e elegância, bem ao estilo do genial criador de O Crime de Padre Amaro, A ilustre casa de Ramires, Alves & Cia., A cidade e as serras, entre tantos outros livros.



Contos


Foi Machado de Assis (1839 - 1908) que elevou a literatura brasileira ao nível das melhores do mundo na sua época. Sua obre reflete a sociedade burguesa do final do século XIX, um Rio de Janeiro provinciano submetido às novidades de Portugal e Europa. Universal, como toda a grande literatura, a prosa de Machado (um dos maiores nomes do Realismo brasileiro) juntou o estilo impecável e a ironia à crítica mordaz e o humor. Construiu personagens imortais como Capitu e Bentinho, entre outros, e escreveu alguns dos maiores livros da literatura brasileira como Dom Casmurro, Quincas Borba e Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Seu estilo está presente também nos contos, gênero que dominou e onde produziu verdadeiras obras-primas da literatura brasileira.


Avenidas de historias


A História de Novo Hamburgo é contada sempre com muita seriedade. A capital do calçado, a cidade do trabalho, a façanha do pioneirismo. É a história que se conta em livros.
 Mas, construindo toda esta grande história, há uma enormidade de pequenos episódios - engraçados, ternos, curiosos, líricos, bem humorados - que concedem à cidade sua verdadeira e necessária dimensão humana. Uma história que se conta em risos.
 Alguns destes fatos estão contados neste livro. A maioria deles já aconteceu mesmo; um ou outro talvez ainda esteja esperando para acontecer.
 Mas não faz mal: afinal, este não é um livro de História. É um livro de histórias.


Quem tem medo do escuro


                                                                                Sidney Sheldon

 Em Nova York, Denver, Paris e Berlim, quatro pessoas morrem em circunstâncias diferentes.
Há apenas uma ligação entre elas: todas trabalhavam para o KIG, o Kingsley International Group, importante empresa de pesquisa de alta tecnologia, envolvida em estratégia militar, telecomunicações e questões ambientais.
Logo percebe-se que as mortes não foram acidentais. E as viúvas de duas das vítimas, Diane e Kelly, passam a ser alvo de sucessivas tentativas de assassinato  Apavoradas, suspeitando uma da outra e armadas apenas de suas inteligências, tornam-se aliadas em um jogo mortal, no qual apostam as próprias vidas para descobrir a verdade.
À medida que chegam ao fundo do mistério, começam a desvendar os segredos aterrorizantes que o KIG luta para ocultar. E percebem estar no meio de uma trama diabólica que pode afetar todo o destino do planeta.
No estilo cativante que conquistou mais de 300 milhões de leitores em todo mundo, Sidney Sheldon conta uma história nova cheia de suspense e com personagens inesquecíveis. Um grande romance de um dos maiores e mais populares autores de nosso tempo.



Quando sentimos inveja


Quando sentimos inveja, fazemos coisas desnecessárias. É importante lembrar que todos nós somos especiais - inclusive você!
O que você pode fazer quando seu filho sente inveja? No final deste livro, em nota para os pais, escrita por uma psicóloga infantil, você encontrará algumas anotações importantes. 






Guto e o Gato Dançarino

                                                                                                             de Stephen Michael King 
Ana podia pegar qualquer coisa e transformá-la em algo maravilhoso, mas ela não tinha coragem de mostrar às pessoas o que sabia fazer... até que Guto e o Gato Dançarino entram dançando em sua vida.
Neste divertido livro, Stephen Michael King celebra a alegria de sermos autênticos e libertarmos a imaginação.


A menina que não era maluquinha e outras histórias
                                                                                                               de Ruth Rocha

Ruth Rocha reuniu estas divertidas histórias e contou com ilustrações de Mariana Massarani.
 O Oscarzinho era um menino de negócios. Fazia de tudo para ganhar uns trocados, até alugar a irmãzinha!...
Já aquela menina dizia que NÃO ERA maluquinha! Os amigos a chamavam assim só porque ela quis dar um banho de xampu na gata do Mauricinho.
A Gabriela adorava ir para a escola a pé e ver as coisas todas que aconteciam na rua. O problema é que, às vezes, ela se esquecia de ir para a escola. E aquele menino quis pregar uma peça nas tias, mas acabou sobrando para ele mesmo.


Os anos mais antigos do passado

                                                                          de Carlos Heitor Cony
Há pessoas que me perguntam o que ando escrevendo. Para começar, não ando escrevendo. Quando sou obrigado a escrever, a primeira coisa que habitualmente faço é não andar: fico parado diante do computador que me deslumbra e chateia, "croce e delizia la cor", como na ópera de Verdi.
A pergunta nunca vem sozinha. Querem saber porque escrevo - apesar dos motivos que tenho para nada escrever.
Deu-se que nasci com um problema na fala, fui mudo até os cinco anos. Deveria ficar mudo para o resto da vida, teria dito menos besteira e criado menos problemas. Quando comecei a falar, descobriram que eu era incapaz de pronunciar corretamente a maioria das palavras, trocava quase todas as letras.
Foi uma alucinação quando descobri que podia escrever as palavras que não podia pronunciar.


 Eça de Queirós (A Carta)
                                                                                                                                            Primo Basílio 
"... tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!
 Ergueu-se de um salto, passou rapidamente um roupão, veio levantar os transparentes da janela... Que linda manhã! Era um daqueles dias do fim de agosto em que o estio faz uma pausa; há prematuramente, no calor e na luz, uma certa tranqüilidade outonal; o sol cai largo, resplandecente, mas pousa de leve; o ar não tem o embaciado canicular, e o azul muito alto reluz com uma nitidez lavada; respira-se mais livremente; e já se não vê na gente que passa o abatimento mole da calma enfraquecedora. Veio-lhe uma alegria: sentia-se ligeira, tinha dormido a noite de um sono são, contínuo, e todas as agitações, as impaciências dos dias passados pareciam ter-se dissipado naquele repouso. Foi-se ver ao espelho."




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